Cuidados que os condomínios devem tomar com os idosos.
Moradores da terceira idade
Já é uma realidade que estamos passando, nos últimos anos, por um processo de envelhecimento da população brasileira. Tendo uma noção, nos últimos 5 anos houve um aumento da ordem de quase 19% na população de idosos acima dos 60 anos no país, dado impressionante que nos leva a algumas reflexões sobre a maneira de abordar o assunto no nosso dia-a-dia.
A representação do condomínio, por sua vez, deve se atentar para esse fato e iniciar ações de como agir, pois mesmo que hoje em determinado empreendimento o número de idosos não seja relevante, isso deve mudar ao longo dos anos com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, ou seja, as decisões tomadas hoje, podem se voltar contra o próprio condomínio no futuro, quando certamente existirá uma inversão de necessidades por causa do envelhecimento dos próprios condôminos.
Temos a certeza de que os novos empreendimentos já estão tratando o tema com mais profundidade, visto que existe um crescimento notável do poder de compra dessa população, e por isso um consequente interesse do mercado em atingir esse público. Soma-se a isso as novas legislações, que obrigam as incorporadoras a pensarem no assunto desde o projeto, e temos um problema reduzido nos empreendimentos modernos, mas e os milhares de condomínios antigos, que quando idealizados não tinham essa preocupação? o que fazer?
Primeiramente, vale lembrar que não estamos falando apenas de comodidade e conforto aos moradores dessa faixa etária, mas também do impacto que esse assunto pode ter diretamente no condomínio, à medida em que o desinteresse sobre assunto, pode ocasionar desde uma responsabilidade civil ao mesmo por conta de um acidente, até a responsabilidade criminal do síndico por discriminação do acesso aos aparelhos de lazer e áreas comuns a todos, independentemente de sua condição física e/ou idade.
A primeira medida então, é a orientação adequada aos colaboradores, que devem saber lidar de forma diferenciada com essas pessoas, de modo a facilitar pequenas tarefas do dia-a-dia, como carregar uma sacola de compras, etc. Isso se faz com investimento em treinamento e reeducação tanto dos colaboradores quanto dos próprios condôminos, por meio de campanhas e cartazes, entre outras medidas. Entretanto, como de costume, separamos abaixo algumas dicas de como se preparar para atender essas pessoas, cada vez mais presentes em nossa sociedade:
Lembrando que nós somos os futuros idosos, e que se não os respeitamos, estaremos determinando como vamos ser tratados quando nós é que estivermos nessa situação. Ter empatia com seus vizinhos, é uma das regras fundamentais da convivência em condomínio. Atualmente, onde cada vez mais existe um individualismo da população, vale atentar para o coletivismo, que propicia uma vida mais tranquila, sem conflitos e também sem desrespeito.